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pseudoescritora

Onde está o seu irmão, juventude?

6/7/2016

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“Adão, onde estás?” é a primeira pergunta que Deus dirige ao homem depois do pecado. “Onde estás, Adão?”. E Adão é um homem desorientado que perdeu o seu lugar na criação, porque acredita tornar-se poderoso, poder dominar tudo, ser Deus. E a harmonia se rompe, o homem erra e isto se repete também na relação com o outro, que não é mais o irmão a amar, mas simplesmente o outro que perturba a minha vida, o meu bem-estar.
E Deus coloca a segunda pergunta: “Caim, onde está o teu irmão?”. "O sonho de ser poderoso, de ser grande como Deus, até mesmo de ser Deus, leva a uma sequência de erros que é sequência de morte, leva a derramar o sangue do irmão!" (Trecho da Homilia do Papa Francisco em Lampedusa 08 de Julho de 2013)
No trecho acima, o Papa cita o sonho do homem de ser poderoso e grande como Deus e, por acreditar nisso, acaba cometendo uma sequência de erros. Há também um sentimento de egoísmo muito grande, quando acreditamos que possuímos a vida de alguém, a ponto de tirá-la, quando a vida pertence apenas a Deus.
Faz parte de nossa luta defender os direitos e a vida da juventude. É ainda mais chocante quando um homicídio tem como autor justamente outro jovem, que deveria ser um defensor da Vida.
Quando se comete um crime como esse, a pessoa se coloca no lugar de Deus, pois acredita também ela possuir o direito de reclamar por uma vida alheia. E quando isto acontece, Deus pergunta novamente: onde está o sangue de nossa irmã? "Onde está o seu irmão?" Onde está Fabiana? Vítima da violência (contra as mulheres e contra a juventude), do machismo, do rancor e do egoísmo. Sentimentos que nos afastam do projeto do Reino.
Quem se acha no direito de tirar a vida do próximo é porque já se acha senhor da vida, senhor do outro e se esquece do seu lugar na história e na criação. Compreender a mente desta pessoa beira o impossível.
Há uma série de sentimentos e questionamentos que nos cercam na tentativa de explicar o inexplicável, mas seguimos confiantes na Ressurreição. Fabiana, como tantas outras jovens, morre vítima do machismo de uma sociedade que se nega a assumi-lo.
O homicídio rouba não apenas a vida, mas também muitos sonhos, experiências, histórias e oportunidades que poderiam surgir e muitos anos de vida.
Esperamos que Fabiana não se torne apenas "mais uma" nas estatísticas e nas páginas policiais, mas que seja "mais uma" para nos incentivar na luta pela Vida, pela Juventude, pelo Direito das Mulheres, pela Justiça e pelo Reino de Deus, que Jesus tão brilhantemente anunciou.
É pela vida que lutamos, é por ela que marchemos todos os dias. É este o grande projeto de Jesus Cristo: “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham com abundância” (João 10:10)

*Texto feito em parceria com André Nogueira Guimarães
 *Trilha sonora (para ouvir enquanto lê, se quiser): https://www.youtube.com/watch?v=og7ENdJOZBU
*Conheça o caso de Fabiana: http://g1.globo.com/minas-gerais/triangulo-mineiro/noticia/2016/07/ainda-rola-um-sentimento-diz-bilhete-achado-perto-de-jovem-morta-em-mg.html
 http://g1.globo.com/minas-gerais/triangulo-mineiro/noticia/2016/07/corpo-de-estudante-desaparecida-e-encontrado-em-patos-de-minas.html

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Mexendo nos guardados antigos....

11/4/2016

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Encontrei um poema feito por mim mesma, aos 14 anos, no final de 2010.

"Aquele pessoa pequena, indefesa e inocente, que tenta fazer os outros felizes, que tenta ser uma pessoa melhor, que tenta aproveitar a vida.
A criança que corre, brinca e cresce.
A menina que chora, ri e se diverte.
A adolescente que ama, sofre e perdoa.
​A mulher que aprende todos os dias, com todos os erros e acertos, o que é viver."
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Venha

28/6/2015

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Conto os dias para a sua chegada
desde o dia de sua partida.
Venha reencontrar sua amada.
E viver a vida bem vivida.

Venha me dar um abraço apertado,
um beijo carinhoso,
um sorriso gostoso
e aquele olhar animado.

Venha. Deixa-me deitar em seu peito,
ouvir seu coração bater satisfeito;
e sentir o toque dos seus dedos
acariciando meus cabelos. 

Venha. Vamos conversar olhando no olho,
dançar - abraçadinhos - uma música calma,
ver um filme que mexe com a alma
e experimentar um novo molho.

Venha me olhar sem falar nada
Para me deixar envergonhada.
Enquanto eu admiro seu jeito
Que parece não ter defeito.

Venha me implicar
até brava eu ficar
e fingir não te perdoar
para um abraço seu ganhar.

Venha fazer palhaçadas.
Vamos rir de coisa fútil,
planejar um futuro útil
e recuperar as horas passadas.

Danielle Queiroz
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Teoria do G e do I 

21/6/2015

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    I gosta de ir em um lugar que G não gosta. G acaba indo para os dois ficarem juntos e para o I não deixar de ir (mas ele nem imagina que I não importaria de ir sem G). Não que I queira ir sem G. E nem que ele vai trair. Ele só não é como G, que faz questão da presença de I.
    Quando é a vez de G ir num lugar que I não gosta, I não vai. Primeiro, porque I não gosta e não abre mão. Segundo, porque I acha que, como ele, G não importa de ir sem I, quando, para G, é importante a presença de I. Talvez G até deixe de ir, porque I não vai.
       Quem está certo e quem está errado eu não sei. Só sei que G sofre muito e I não sei importa. Sei que, se G não fosse assim, seria um relacionamento largado ou sabe-se lá se duraria.
    Será que Is devem se relacionar entre si e Gs só se relacionam com outros Gs? Mas assim Is não se relacionariam, porque não teria o G para trazê-los de volta ao relacionamento. Então seria essa uma missão de G? Tornar possível que I se relacione?
    É por isso o diálogo é essencial. G fala para I tudo isso, de modo que ele possa refletir. Temos duas opções: I continua sendo I ou tenta ser um pouco de G. Se I continua sendo I, o relacionamento acaba. Não imediatamente, porque há amor. Mas um dia G se can
sa. Mas você deve estar se perguntando por que I é que deve virar G. Porque o desapego de I provavelmente nem deixaria o relacionamento começar. Porque, se G vira I, cada um vai para o seu lado, cada um vai para sua vida e não existe relacionamento. Is não são relacionáveis. Com certeza, é mais fácil dois Gs se relacionarem do que dois Is. Mas G também não deve ser tão G. Para não sofrer tanto e para não exigir muito de I. Ser G é ruim para ele mesmo, ao se relacionar com I, mas bom para o relacionamento. Ser I é ruim para o relacionamento, mas é bom para ele, por não sofrer e se preocupar.
     Acho que Is já tinham que deixar isso claro desde o início. Meu nome é tal, tenho tanto anos, estudo isso, trabalho naquilo... e sou I.
    Você que é I, me responda. Por que Is procuram relacionamento? O que eles buscam?
    Acho que o maior problema dos Is é que querem sempre só a parte boa da coisa. São egoístas... E no fim, os homens precisam da ilusão do amor... Então mesmo os Is precisam disso.
    Sabe o pior disso tudo? Os Gs não deixam de amar os Is por eles serem Is.
Geralmente homem é I, mulher é G. Há exceções. E outra exceção: às vezes G vira I pra dar certo! Aí entra outro ponto, Is nunca virariam Gs, porque Is não se adequam.
    Então relacionamentos são duradouros por causa de Gs?
    Quando aquela pessoa tem milhares de relacionamentos, provavelmente ela é I. Ou ela é G e só e encontrou Is na vida e não quis (ou não conseguiu) ser G ao extremo de virar I. Porque G não quer um relacionamento desligado.

"Deve ser muito doído planejar tudo a dois e o outro não. Porque ou estão juntos ou não. Até pode acontecer de dar errado depois, mas se estão juntos agora é porque amam e querem estar juntos para sempre. Constroem a vida a dois. Porque se não for pra ser assim, qual é o sentido do relacionamento? Estar por estar? Devemos nos entregar por inteiro. Ao mesmo tempo que pessoas assim sofrem mais, eu não quero mudar (pelo menos não completamente) porque não gosto de imaginar um relacionamento frio, com o qual 'eu não tô nem aí'. Então é melhor que não haja relacionamento, se for pra não importar. Num relacionamento você tem que mudar, sim; tem que se adequar, sim. A gente não muda porque o outro quer. A gente muda porque ama e quer que dê certo. Não é mudar TODAS as suas ideias, pensamentos e estilo de vida. Não é virar outra pessoa. É se adequar. E aí a gente sofre duplamente, porque, além de abrir mão de certas coisas pra dar certo, a gente sofre quando percebe que o outro não está se esforçando para dar certo. A gente que é assim chega a duvidar do amor de quem não é. Sou G, mas quero um G de volta. Não me importo de abrir mão de certas coisas. Mas quero ter retorno. Quero ver o outro abrir mão de certas coisas por mim. Sou G com amizade também. Porém consigo me tornar I facilmente com amigo. Praticamente não sofro; só paro de sacrificar por ele. Porque, na minha cabeça, a amizade pode continuar existindo sendo largada, o namoro/casamento não." - Dito por um G

"Eu não abro mão dos meus pensamentos e ideias pra agradar namorado e, se você não estiver satisfeito, procure outra pessoa.
Eu tenho uma certa inveja de vocês, Gs. Vocês são mais fortes que nós. Nós criamos barreiras. É difícil ir nas camadas profundas de um relacionamento. É sempre mais fácil nem se dispor a isso. Escolher persistir no amor mesmo que isso doa é um ato de coragem. Nós, quando vemos a possibilidade de dor, já entramos no tanto faz. Já pedimos arrego." - Dito por um I

    E não são só Is que são egoístas. Repare no que G disse: "Quero ver o outro abrir mão de certas coisas por mim."  Mas é um egoísmo diferente. I não abre mão. G abre mão, mas quer retorno.

    O amor é imensurável. Às vezes a pessoa te ama com todas as forças, com todo amor que ela tem, mas esse amor não é nem a metade do que você tem por ela. Mas, para ela, é tudo que ela pode dar.
Às vezes, a gente quer ser amado do mesmo tanto que amamos.
As vezes a gente acha que ama mais e sofre. Mas é o jeito de demonstrar (da outra pessoa) que não basta para você. Talvez ela te ame do mesmo tanto ou mais (não dá pra saber).  Inclusive, Is não preocupam se amam mais ou menos. Até porque, aparentemente, são eles que amam menos. E, novamente, Is não sofrem com isso.

Danielle Queiroz e Yasmin Rocha
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Discordo dessa história de que o amor não espera nada em troca. Pode ser que haja um ou outro no mundo e estes são admiráveis, porque poucos alcançarão esse amor. Mas o amor espera, sim, algo em troca. Ele espera, no mínimo, a reciprocidade.

17/4/2015

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Danielle Queiroz
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Cachoeira na Ponte Grande

18/1/2015

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Danielle Queiroz
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O que fizeram com você, menina?

5/1/2015

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Já na ultrassonografia descobriram que você era uma menina. [Mas o que é ser uma menina?]
Decoraram seu quarto com "coisas de menina". Escolheram para você um "nome de menina". Vestiram em você "roupas de menina". Chamaram você de "princesa". Contaram para você histórias daquelas em que a mocinha comportada - a princesa - tinha um final feliz com um príncipe encantado; enquanto a desobediente, que passa pelo caminho errado, acaba sozinha. E assim você cresceu, acreditando em tudo isso: meninos brincam de carrinho e usam azul, meninas brincam de boneca e usam rosa; garotas são frágeis e garotos não choram; moças nem se quer se tocam, rapazes perdem a virgindade cedo e precisam conquistar muitas; é preciso comportar "igual mocinha" para ganhar o prêmio principal da vida, um príncipe. Você precisa brincar de boneca para despertar o desejo de ser mãe, menina. (?) Porque você só vai ser completamente mulher se tiver filhos. (?) Você precisa brincar de cozinhar. (?) Porque é a mulher que tem que cuidar da casa. (?) Você tem que ser meiga, doce e carinhosa. (?) Porque sua função é satisfazer seu marido. (?) Você precisa de um príncipe, moça. (?) Porque você só vai ser feliz quando encontrar um príncipe. (?) Afinal, a vida é um conto de fadas. (?) Foi o que te ensinaram. E você espera um príncipe por toda a vida, princesa. Alto, forte, da pele branca e dos olhos azuis. Mas esse príncipe não chega nunca, não é? E quando você vê que já esperdiçou muito da sua vida, começa a repensar nessas coisas; desconstruir a ideia que construíram para você. Porque não foi você quem a construiu. Ela foi construída e entregue a você prontinha. Não te deram o trabalho  (ou a oportunidade?) de construir nada sozinha. E então você começa a viver. E percebe que a vida é muito melhor, simplesmente porque ela é real. Mesmo que você encontre um homem que mexa com seus sentimentos, case com ele e tenha filhos, exatamente como manda o conto de fadas. Mas ainda não podemos dizer que você aprendeu. Porque, no ultrassom, você descobre que vai ter uma menina, menina. E faz com ela exatamente o que fizeram com você. O que fizeram com você, menina?
Danielle Queiroz
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E então 2015

4/1/2015

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Sincronia.
...4, 3, 2, 1... 
Gritos.
Palmas.
Fogos. 
Mais fogos.
Champanhes estourados.  
Abraços.
Apertos de mão.
Desconhecidos.
Pouco conhecidos.
Desejos vazios
ditos da boca pra fora.
Pedidos. Metas.
O que comemoramos exatamente?
Um ano foi embora. 
E um novo ano chegou. 
E o que mudou?
O ano. O calendário.
E você?
Danielle Queiroz
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O céu imitando o mar

5/12/2014

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Em muros aleatórios...

30/11/2014

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